Aline, Pamela, Juliana e Nildinha são retratos da realidade do país do
futebol, terra dos meninos que já nascem com as bolas nos pés e não das
meninas que crescem com as bonecas nas mãos. Para essas jogadoras – a
maioria começa a carreira jogando pelada na rua com os meninos – a
intimidade com a bola é a característica principal que as leva a seguir
em frente e realizar seu maior sonho, ser jogadora profissional, além do
amor incondicional ao esporte. “Minha melhor amiga é a bola”, confirma
Marta, em um depoimento. Passou dos tempos de que bola é para os meninos, e isto tem sido evidenciado pelos prêmios que algumas atletas brasileiras e mundiais vem ganhando em destaque no cenário esportivo internacional. Cabe a nós educadores ensinar, pontuar e mostrar aos nossos alunos e alunas a igualdade em qualquer segmento da educaçao, seja no esporte ou em qualquer outra ferramenta da educação. O sonho não nasce somente com uns ou outros, nasce em todos, e independente do que seja, ninguém tem o direito de frustra-lo ou engavetá-lo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário