4 de mai. de 2012

Aline, Pamela, Juliana e Nildinha são retratos da realidade do país do futebol, terra dos meninos que já nascem com as bolas nos pés e não das meninas que crescem com as bonecas nas mãos. Para essas jogadoras – a maioria começa a carreira jogando pelada na rua com os meninos – a intimidade com a bola é a característica principal que as leva a seguir em frente e realizar seu maior sonho, ser jogadora profissional, além do amor incondicional ao esporte. “Minha melhor amiga é a bola”, confirma Marta, em um depoimento. Passou dos tempos de que bola é para os meninos, e isto tem sido evidenciado pelos prêmios que algumas atletas brasileiras e mundiais vem ganhando em destaque no cenário esportivo internacional. Cabe a nós educadores ensinar, pontuar e mostrar aos nossos alunos e alunas a igualdade em qualquer segmento da educaçao, seja no esporte ou em qualquer outra ferramenta da educação. O sonho não nasce somente com uns ou outros, nasce em todos, e independente do que seja, ninguém tem o direito de frustra-lo ou engavetá-lo.

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